8 de janeiro de 2013

estava para aqui a pensar... ##2

... em quão fascinante é a questão da mudança ou da simples adaptação.
É estranho, por vezes, dar-mo-nos conta de que quase já não conhecemos uma (aquela) pessoa com quem partilhámos tempo e espaço da nossa vida. Tão só porque aparentemente, de um dia para o outro, os seus gostos mudaram. Será isto possível?!
Conhecer alguém que pensava de uma determinada forma, que preferia determinado tipo de música em detrimento de outras, que apreciava a lua em vez do sol, que preferia tinto em vez de branco, entre outros tantos exemplos, ..., de repente parecer-te um completo estranho. Estranho, não?
Sobretudo quando acontece sempre que se está com alguém diferente. Num relacionamento novo.
Terá isto a ver com a vontade de mudar? Ou com a necessidade de se adaptar?
Será que não mudou... apenas não a chegaste a conhecer?
Será isto sinónimo de falta de personalidade? Ou de fragilidade?
Estará relacionado com a necessidade de aprender? E quando "o outro" já pouco ou nada tiver para nos ensinar?
Será mesmo necessário fazer jus à canção: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"?

9 comentários:

  1. Puseste tantas questões que conseguiste baralhar-me.
    Mas em todo o caso, só os burros não mudam.

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  2. Não sei se falas de algum episódio amoroso ou não, mas normalmente quando o amor acaba, vemos tudo aquilo que não víamos antes...

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    1. Falo em geral.. e de um caso que assisti, em particular.
      Mas provavelmente há situações em que também é disso que se trata. A venda que nos tapava os olhos, cai. :)

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  3. Nunca conheces inteiramente alguém :) Nem todas as mudanças são más. J. tischner dizia que nunca conhecemos a realidade toda nem sobre nós mesmos nem sobre os outros :) Espero que nada de mal tenha acontecido

    DESBOCADO!

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  4. "Mude.Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
    Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
    O mais importante é a mudança"

    (Clarice Lispector, Mudança)

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  5. a falta de empatia é que resulta em não se ouvir a mesma canção

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