Estes últimos dias têm sido... no mínimo estranhos.
Dou por mim a pensar... na verdade, a tentar entender o ser humano. Chego à conclusão que não há ninguém, pelo menos que esteja já em fase adulta, que seja completamente "normal". Ou, como se diz na gíria, que jogue com o baralho todo. Seja por traumas, estados depressivos, estado civil complicado (ou que entretanto se 'descomplicou'), inseguranças, seja pela crise que assola o país e a alma, ou por qualquer outra razão... que a própria razão desconhece. E é isto que, aparentemente, justifica qualquer gesto menos correcto, desrespeitoso e/ou atitude que ultrapassa a dita 'normalidade', surpreendendo-nos abruptamente. Também é certo que, felizmente, isto acaba por ser mais notório em apenas algumas pessoas, tendo outras a capacidade de autocontrolo.
Ainda assim, questiono-me. Será que essas fases "menos boas" pelas quais as pessoas passam desculpam todos os comportamentos que possam vir a ter para connosco? Até quando devemos permitir "maus humores", silêncios repentinos, dúvidas para com a nossa atenção e disponibilidade,...? Até chegarmos ao limite da paciência? Condescendência... este tem sido o "palavrão" dos últimos tempos.
Mas, por outro lado, chego à conclusão de que é no preciso momento em que me cruzo com algumas dessas pessoas realmente 'perturbadas' que me sinto uma pessoa normal. Infelizmente. Há males que vêm para bem. Para o nosso bem. Será?
Ainda assim, questiono-me. Será que essas fases "menos boas" pelas quais as pessoas passam desculpam todos os comportamentos que possam vir a ter para connosco? Até quando devemos permitir "maus humores", silêncios repentinos, dúvidas para com a nossa atenção e disponibilidade,...? Até chegarmos ao limite da paciência? Condescendência... este tem sido o "palavrão" dos últimos tempos.
Mas, por outro lado, chego à conclusão de que é no preciso momento em que me cruzo com algumas dessas pessoas realmente 'perturbadas' que me sinto uma pessoa normal. Infelizmente. Há males que vêm para bem. Para o nosso bem. Será?
"Até quando devemos permitir "maus humores", silêncios repentinos, dúvidas para com a nossa atenção e disponibilidade,...?" - até quando o nosso coração permitir.
ResponderEliminarEssas falhas para connosco são muitas vezes inferiores à falta que essa pessoa nos faz ;)
E viva a quem se atreve a não ser normal! ***
http://saladosilenciocorderosa.blogspot.pt/
Só que às vezes somos nós que fazemos muito mais falta a essa pessoa do que o inverso. E nem assim as coisas mudam...
EliminarDe santo e de louco todos temos um pouco, já diz o ditado!
ResponderEliminarMas isso não pode, não deve!, justificar tudo...
Concordo contigo!!!
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