29 de janeiro de 2013

"Eu não sei se quero ir. Eu não sei se quero que fiques."

Porque merece ser partilhado! :-)


«Bolas, e com isto são quatro da manhã. Mas quem me manda a mim adormecer? E agora? Durmo cá ou vou embora?

Ela está a dormir tão bem. Fica tão bonita, assim. E se acorda e não me vê? Não, não posso sair de mansinho, sem me despedir. Isso não se faz. Mas não me apetece dormir aqui. A cama é pequena e ainda por cima ela é encalorada. Um frio do caraças e ela com a janela aberta. Vou mas é para a minha caminha. Quente! Vou dar-lhe um beijo no ombro e vou-me embora. Deixo um papel na cozinha.

Quer dizer... está-me a saber bem estar aqui. Um pouco apertado, mas aguento. E daqui a pouco ela acorda e lá vamos começar tudo outra vez... Digo eu... Eu gostava... Depois adormecemos e retomamos... Estas noites são cansativas, mas sabem bem... Se calhar fico.

Não! Não pode ser. Mas quantos anos é que eu tenho? Pareço um miúdo. Já tenho idade para saber que isto não é assim. Isto não são favas contadas. Não se fica a dormir em casa de alguém na primeira vez, a menos que sejamos convidados. Só se ela tivesse dito alguma coisa. Se calhar disse, mas eu já estava a dormir e não ouvi. Que coisa, esta, de os homens adormecerem logo depois do sexo. Acho que ainda me aguentei uns minutos com conversa e festinhas no cabelo, mas depois apaguei. Fogo, que mau aspeto.

Ainda por cima estou constipado, já devo ter ressonado, e tudo. Ressonar na primeira noite que se passa com alguém é uma coisa bonita, sim senhor. Amanhã, quando ela telefonar a alguma amiga e falar disto, de certeza que vai dizer que eu ressono.

E se eu deixar um recado na casa de banho? Escrevo no espelho, com bâton dela. E escrevo o quê? «Fui para casa porque não me perguntaste se eu queria cá dormir»? «Fui para casa porque estou constipado e não te quero pegar a tosse»? «Fui para casa porque a tua cama é estreitinha e tu és espaçosa»? A cama é dela, ela dorme como lhe apetece. Nestas coisas, o dono da casa fica sempre em vantagem. Amanhã vai acordar na cama dela, na casa dela. Não tem de pensar em nada disto. Eu é que estou para aqui indeciso, e a fazer uma ginástica do caraças, a tentar não ir parar ao chão.

Vou virar-me para fazer conchinha. Mas assim vou acordá-la. Não era mal pensado, acordá-la. Pelo menos resolvia-se isto do ir ou ficar. Não, deixa-a estar. Está tão ferrada no sono.

Às tantas ela acorda de manhã, olha para mim e faz aquela cara: "Mas o que é que este gajo ainda está aqui a fazer?" E se me pergunta alguma coisa? O que é que eu digo? "Ah, e tal, não fui embora porque não sabia que era para ir embora."

Já sei. Acordo mais cedo e preparo-lhe o pequeno-almoço. Faço umas torradas. E um sumo de laranja. E se ela não tem pão? Nem laranjas? Posso ir comprar. E depois como é que eu entro em casa? Se calhar ela é daquelas que não gosta de sumos. De manhã só bebe café. Além disso, não me vou pôr para aí a abrir os armários. Se ela acorda com o barulho dos armários dela e um gajo a cirandar na cozinha, pode não gostar.

Se calhar estou a pensar demais. Estou a complicar. Vou ficar. Que se lixe. Ela deve querer que eu fique também.»

....................

«Mas este gajo não para quieto? Na única altura que não se estava a mexer, estava a ressonar. Irra! Ainda por cima queria conversa depois do sexo. Eu a querer dormir e o gajo a fazer-me festas. Não há pachorra. Ou me agarra de uma vez, ou pega nas calças e vai para casa.»

(Paulo Farinha, in Diário de Notícias Magazine)

direitos (des)humanos?!

A propósito da notícia recente da mãe que tem 10 filhos...
Dei por mim a pensar:
Uma coisa é a forma como alguém trata os seus filhos. E quanto a isto, sou plenamente de acordo que o bem estar das crianças está acima de tudo. Mesmo que isto implique estar longe dos pais biológicos. Os direitos das crianças são sempre superiores.
No entanto, querer obrigar uma mulher (seja ela quem for) a laquear as trompas.... e retirar-lhe os filhos (2, 7 ou 20) por esta se ter recusado a fazê-lonão será ultrapassar/ultrajar aquilo a que conhecemos como "Direitos Humanos"?!

Vale a pena pensar nisto...

28 de janeiro de 2013

O Mundo Toca Aqui #3

Benvindos à rubrica semanal... mas espera lá...

Hoje é sexta?!
É sábado?!
É domingo?!

Não!!!

Mas... o fim de semana começa (e termina) quando bem entendermos e o meu, pelos vistos, está com um ligeiro delay (vá!).

Ainda assim... fica a sugestão:


o segredo para ser feliz (shhhh)

Hoje é apenas isto:

“A felicidade dá muito trabalho a construir. Mas arrastarmo-nos pela nossa curta existência sem a saborear, só pode transformar-nos em seres infelizes e amargurados. Por isto tudo, roube ao mundo uns preciosos minutos para si. E olhe o futuro. O segredo, no fim de contas, é acreditarmos em nós mesmos e também aprender a gostar de nós.”
(Luísa Castel-Branco)

25 de janeiro de 2013

the day after "The Day"!

Hoje foi um dia tão saboroso! Ahhhh.... [ suspira ela ] .... hoje foi o dia depois de ontem!
E estão vocês neste momento a pensar "Ela está louca! Então mas isso já toda a gente sabe!"
Certo, certo!
Mas hoje, este dia depois de ontem, foi "somente" um dia de suspiros... e sorrisos. Porque ontem... ONTEM... foi um dia fantástico!!!
E isto vocês ainda não sabiam.... ;-)

Espero que o vosso tenha sido fantabulástico também. O dia de hoje e o dia de ontem!

Abreijos!

23 de janeiro de 2013

V de Valores. V de Vaticano.

E parece que... uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.

Hoje, aquando da leitura de algumas notícias (porque aqui a criatura precisa de se manter minimamente informada sobre o que se passa, no seu mundo e arredores) deparei-me, aqui, com estas "gordas":

Vaticano comprou em 'segredo' prédios de luxo em Londres


Vá! Não sejam maldosos....
À primeira vista parece um despautério mas eu tenho para mim que isto não é mais do que uma obra de caridade. Uma forma simpática, eu diria, de pensar no próximo.
Tão só porque, no fundo (lá mesmo bem no fundo do poço) certamente que se trata de um investimento para a curto, médio... longo prazo, vá... acolher os sem-abrigo. Condignamente.
Não vos parece?!

palavras para quê?



22 de janeiro de 2013

Já ouviram falar??


Hoje este post é dedicado às palavras.
Para qualquer blogger estão são imprescindíveis. São elas que nos aproximam de todos aqueles que nos leem. Através delas dou-vos a conhecer (ou a relembrar) um maravilhoso e imperdível evento que vai acontecer esta 5ª feira em Lisboa, no Musicbox, com início marcado para as 22h30. Apareçam!!!

"SLAM LX, A POESIA DITA PELA VOZ DE QUEM A ESCREVE!

O Slam Lx está de volta ao palco do Musicbox. Nesta segunda série, a palavra é soberana e o Poetry Slam irá continua a revelar novos nomes da poesia dita pela voz de quem a escreve.

Neste novo formato, o mestre de cerimónias continua a ser FILIPE HOMEM FONSECA que, com o humor que é seu timbre, apresentará e entrevistará todos os convidados e participantes em cada sessão.
...
Num formato que se aproxima de um talk show, a noite encontra-se dividida em 5 partes, com início às 22h30.

LIVE POETRY ACT – Um momento de humor e Slam por 4 dos mais reconhecidos performers portugueses; são eles Víton Araújo, José Anjos, Sérgio Coutinho e Leandro Morgado.

POETRY SLAM, torneio de poesia em 2 eliminatórias onde 6 concorrentes têm 3 minutos cada para declamar o seu poema. Os 3 mais votados passam à final de onde sairá o vencedor da sessão. O júri desta sessão é presidido pelo jornalista e letrista NUNO MIGUEL GUEDES, acompanhado pelo poeta e slçammer JOSÉ ANJOs e pelo slammer VÍTON ARAÚJO. Serão ainda escolhidos aleatoriamente mais 2 elementos do público. O vencedor de cada sessão participará numa sessão final a decorrer no Festival Silêncio.

PSICOKILLER é uma rubrica em que uma personalidade ligada à palavra (poeta, escritor, jornalista, intelectual, político, cantautor...) é entrevistado pelo psicokiller sobre temas ‘quentes’ da atualidade. Nesta 3ªsessão a convidada é a escritora PATRÍCIA REIS.

MAGIC POETRY, o slammer e ilusionista LEANDRO MORGADO, apresenta alguns números de magia em torno da palavra e da poesia

OPEN MIC, a fechar a noite terá lugar uma sessão de microfone aberto ao público presente com a participação do poeta e slammer VÍTON ARAÚJO!"

Fica a sugestão... :-)

18 de janeiro de 2013

O Mundo Toca Aqui #2

E porque sábado e domingo não terei oportunidade de aqui passar... e o prometido é devido.

Deixo-vos já hoje (a umas horas do fim de semana) mais uma sugestão nesta rubrica semanal. Porque estes dias pedem algo assim... para "abanar os ossos"! ;)

Espero que gostem. Ou, se não gostarem, que pelo menos me poupem o ecrã de tomates, ovos, lenços brancos ou outros objectos e gestos menos próprios. ahahahahah





(nota: hoje estou 'impossível' de aturar. Mas isto.. é muito bom!!! :-) abreijos!)

em maratona... à minha maneira!


God!!
Que saudades deste mundo!!!
Pois é... não tenho tido tempo para nada. Ou melhor, tenho tido tempo para muito pouca coisa... No fundo, tenho feito uma maratona. À minha maneira, é certo. Digamos que uma coisa assim mais para o "mental" e menos física [por falar nisso... este corpinho anda a pedir mais movimento de pernas, braços e menos barriga ]. Uma grande corrida contra o tempo e os seus imprevistos. Já diz o ditado: "quem muitos burros toca, algum fica para trás". E sinto que é isto que tem acontecido. Tenho tocado muitos "burros" mas pelos vistos tenho sido muito 'meiguinha' pois têm ficado vários pelo caminho...



Ainda assim, cheira a fim de semana, com direito a sorrisos e brilho nos olhos. Sem pensar (muito) no que fica, no que falta. Porque eu... mereço! ;)







(Esta passagem é rápida, quase como uma visita de médico, mas não podia deixar de vos desejar um fim de semana fantabulástico. 'Vemo-nos 2ª feira!)

14 de janeiro de 2013

Não há ponta que me pegue!

Já vos aconteceu terem tanto para fazer e não saberem por onde começar?
Hoje estou assim... "embaralhada" das ideias. Olho pela janela... está de chuva, não há sol, ouve-se o vento. Olho à minha volta... papéis, livros... em pilha. Penso inclusive na quantidade de árvores que morreram para agora estarem aqui, a fazerem-me companhia (desnecessária). Olho a chávena do café que sustenta o peso dos meus olhos (ai, como invejo "la siesta"). O e-mail... (suspiro!).
Sei que devia começar por algum lado... por uma "ponta". Ao invés, estou à espera que essa (ou outra qualquer) "ponta" me pegue e me faça despertar desta apatia. Isto porque acredito no ditado: "Se Maomé não vai à montanha..."
Hoje estou que não me entendo. E nem sequer me recomendo. É isso!



P.s - por falar em montanha.. bem que me sabiam agora umas férias. Na Serra. Ou numa qualquer ilha tropical, vá.

13 de janeiro de 2013

"Les Miserábles": a crítica que disse tudo


Nesta semana que agora finda tive oportunidade de ir ver um dos filmes que está nomeado para os Óscares e que muita curiosidade me causava pela belíssima história que conta: "Os Miseráveis".

Sim, certo! Todos nós já sabemos que, originalmente, se trata de um musical. Todos nós sabemos também que, por isso mesmo, a música tem de estar presente mas... longe de prejudicar o argumento. Longe de impedir que se saia da sala de cinema sem um nó na garganta. Uma pessoa quer extravasar emoções, quer chorar, quer sair de lá com o coração despedaçado com a tragédia, o horror, o drama (ainda que fictício) dos outros. Afinal, para alguma coisa se pagam mais de 5 euros! Mas... nada! Nem uma dorzinha na alma. Assim se vê que até onde chega a crise.
Aqui me confesso: este filme (espantem-se!) provocou-me algumas gargalhadas. Não uma ou duas... mas o suficiente (demasiadas!) para deitar por terra as expectativas que tinha. Contrariamente ao que era suposto, foram causadas pelo excesso. As 2h30 completamente cantadas ultrapassaram o limite do razoável (os restantes 8 minutos distribuíram-se ao longo do filme, sem música, provavelmente por descuido dos actores... malvados!). Um miserável exagero, isso sim!
Confesso, que a partir de certa altura me senti envergonhada por ter pensado e agido desta forma. À excepção das cinéfilas que me acompanharam, a restante sala parecia estar agradada com o que estava a ver.
Eis senão quando encontro uma crítica fantástica. A crítica que diz tudo o que eu penso. E é isto:

“Les Misérables” tem um tom de exagero evidenciado pela cantoria constante, um tom que nunca sossega, nem nunca desaparece e, assim, nunca deixa o espectador aproximar-se, sentir intimidade com a história. Sentir a dor. Estamos permanentemente colados à cadeira, ou num sentimento de impaciência com a música ou num sentimento de enervamento por essa falta de intimidade.

E a mim, os nervos dão-me para rir.... Oops! :-(
Incontestável o empenho e talento dos actores. Para a representação, pelo menos. Inegável o esforço no canto. Ainda que muitas vezes não conseguido.
O filme está nomeado em 9 categorias para os BAFTA Awards. Estou expectante...



P.s - Caramba! é que nem um simples "Bom dia" conseguiam dizer sem cantar. Humpf!!! :-/

12 de janeiro de 2013

O Mundo Toca Aqui #1

Hoje deu-me para isto!
Decidi que este post dá início a uma rubrica semanal.
Todos os fins de semana (até quando me apetecer) deixarei por aqui uma sugestão/referência musical.
Mas não apenas uma música. Deixarei um álbum completo (via youtube) para que escutem, gostem e/ou detestem. De diferentes artistas, estilos,... vou tentar ser imparcial (não vai ser fácil) nas escolhas... ;-)
Espero que os vossos ouvidos gostem. :-)

"Sem a música, a vida seria um erro."
Friedrich Nietzsche

E para começar... aqui fica o primeiro mimo:



10 de janeiro de 2013

Odeio "bichas"!

Ontem foi um dia terrível. E terrivelmente bom.
Ainda que tenha sido o aniversário do meu pequeno Príncipe, foi uma batalha tremenda organizar o dia em função dele. Pior ainda... ter tempo para tudo o que tinha para fazer.
E, por isso mesmo, voltei a aperceber-me de que, quando estamos muitíssimo apressados (como qualquer barata tonta), quando precisamos de chegar a horas a algum lugar, quando temos apenas 10 minutos para fazer determinada coisa... elas aí estão para nos causar a maior das irritações: as "bichas"! Também conhecidas como filas intermináveis (vulgarmente associadas às repartições de finanças deste país), as "bichas" com as quais me deparei ontem foram absurdamente constantes. Em todo o lado! No supermercado, na estrada, no w.c. do meu local de trabalho,...
Mas como devemos colocar-nos sempre nos "pés" dos outros, tentei colar-me à pele dos outros. Não só dos que estavam atrás de mim, na referida "bicha", mas também dos que, nos dias em que habitualmente me encontro sem pressa, consideram-me o atraso da suas vidas!
Fica um conselho: em caso de stress... let's dance! ;)



8 de janeiro de 2013

estava para aqui a pensar... ##2

... em quão fascinante é a questão da mudança ou da simples adaptação.
É estranho, por vezes, dar-mo-nos conta de que quase já não conhecemos uma (aquela) pessoa com quem partilhámos tempo e espaço da nossa vida. Tão só porque aparentemente, de um dia para o outro, os seus gostos mudaram. Será isto possível?!
Conhecer alguém que pensava de uma determinada forma, que preferia determinado tipo de música em detrimento de outras, que apreciava a lua em vez do sol, que preferia tinto em vez de branco, entre outros tantos exemplos, ..., de repente parecer-te um completo estranho. Estranho, não?
Sobretudo quando acontece sempre que se está com alguém diferente. Num relacionamento novo.
Terá isto a ver com a vontade de mudar? Ou com a necessidade de se adaptar?
Será que não mudou... apenas não a chegaste a conhecer?
Será isto sinónimo de falta de personalidade? Ou de fragilidade?
Estará relacionado com a necessidade de aprender? E quando "o outro" já pouco ou nada tiver para nos ensinar?
Será mesmo necessário fazer jus à canção: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"?

sweet mood

Dou-vos música!
Porque hoje estou mãos largas... e braços... em gestos e em abraços! ;)

"(...) Esse laço era um verso,
Mas foi tudo perverso,
Você não se deixou ficar.

No meu emaranhado,
Foi parar do outro lado,
Do outro lado de lá, de lá.

Ei! Hoje eu mando um abraçaço...
(...)

Um amasso, um beijaço,
Meu olhar de palhaço,
Seu orgulho tão sério...

Um grande estardalhaço,
Pro meu velho cansaço,
Do eterno mistério.

Meu destino não traço,
Não desenho, disfarço,
O acaso é o grão-senhor.

Tudo que não deu certo,
E sei que não tem conserto,
No silêncio chorou, chorou...

Ei! Hoje eu mando um abraçaço...(...)"


7 de janeiro de 2013

O amor é para os parvos!

Encontrei isto e não pude deixar de sorrir... ao mesmo tempo que entristecia por dentro.
Quantas vezes já tivemos de pôr um ponto final numa história? Quantas vezes o colocámos depois de um abraço? Quantas vezes lamentámos não ter tido tempo para esse abraço?

E o amor? Só é mesmo sentido pelos Parvos? Ou mais parvos são aqueles que não o sentem, que o desvalorizam, que o repudiam...?


"Inevitável. A palavra certa é inevitável e lembro-me que foi essa a palavra que me ocorreu enquanto te abraçava e tu me abraçavas a mim. Era forçoso que assim fosse, não porque o quisesses tu ou o desejasse eu. Não porque não te amasse, ou porque não me quisesses tu. Simplesmente tinha de acabar, de uma forma ou de outra e, sendo assim, antes terminasse com um abraço. Mas tinha que acabar. São coisas que não se explicam, ou que, tendo explicação, não podem justificar-se recorrendo às escorreitas equações da lógica. Eu amo-te, tu amas-me; logo: separámo-nos. Tu vais e eu fico. Sofres tu e eu sofro também, porque tem mesmo que ser assim e não podia ser de outra maneira. E, se calhar, tinhas razão – o amor é mesmo para os parvos."
Manuel Jorge Marmelo 
in O Amor é para os parvos

5 de janeiro de 2013

Ó sr. Doutor!

Ainda continuo estupefacta com a história da injecção da módica quantia de 1.100 milhões de euros no Banif...

Aquilo que se me apraz dizer é que se andam a picar com a seringa das farturas! Só pode! E que se querem injectar alguma coisa.. aqui fica uma sugestão:

 

Tenham decência!!!

Insatisfação?!

Por melhor que a vida nos corra... falta-nos sempre algo.
Ambição, inconformismo, insatisfação... seja o que for, queremos sempre mais, diferente, melhor...
Pois provavelmente temos de repensar este estado de alma. Mais do que querer o que não temos devemos querer e valorizar o que já é nosso.
Precisamos de tão pouco para sermos felizes...


"E do que precisamos?
Anote aí, é pouca coisa: silêncio, arte e amor!" 
(Martha Medeiros)

4 de janeiro de 2013

Para reflectir...

Ao viver algumas histórias, ao ouvir outras tantas, surgiu-me uma questão que ainda não consegui ver respondida.

Há histórias que não tem um final feliz exactamente por isso... porque têm um fim. Ou pelo menos aparentemente. É que às vezes, por muito que alguém diga que está apaixonada(o) por outro(a), não se consegue afastar por completo do antigo par. Mas, se de facto, está in love por outra criatura, porquê que isto acontece?
Por egoísmo? Por se querer o melhor dos dois mundos? Ou por, no fundo, não se saber muito bem o que se quer?

Dúvidas...

Estava para aqui a pensar... #1

... naquelas pessoas que passam o tempo todo (e mais seis meses) a queixarem-se da "vidinha", das dificuldades com que se deparam (amorosas, financeiras, profissionais) e que tu pacientemente escutas, aconselhas e até cedes o ombro...

E quando chega aquele momento em que és tu que tens a ousadia de querer suspirar um pequeno problema/desabafo... não têm tempo para te ouvir (provavelmente porque estão a pôr em prática os teus conselhos).

Entretanto, encontrei uma explicação:

(Oops, desculpem a linguagem mas...)

3 de janeiro de 2013

Dou-vos música...

... hoje!

Porque o dia foi passado a correr (não literalmente, ainda) e porque o sono está a vencer-me passo para vos "embalar" com esta:

The National - Think You Can Wait

Vale a pena ouvir!
E esperem... prometo voltar amanhã. ;-)

Abreijos!

2 de janeiro de 2013

No pare... Sigue, sigue...

É oficial!

Estamos em 2013 e já não há nada a fazer. Ou, pelo contrário, é tempo de fazer tudo: mudar umas quantas coisas, (re)começar outras tantas,...
Geralmente nestes primeiros dias enchemo-nos de planos, projectos para o futuro. Nomeadamente, para os próximos 11 meses e meio, pelo menos. Porque depois... depois o ciclo repetir-se-á.
Pois eu já vou com 3 dias de atraso. Não fiz a lista que era suposto com os 47 itens (ou mais!) que pretendia cumprir este ano. Quis, orgulhosamente, fugir à tradição! Mas... e agora?!

Tenho o feeling que me vai acontecer o mesmo do que quando vou ao supermercado sem a listinha... esqueço-me do arroz e em compensação trago 3 (ou 6!) tabletes de chocolate (negro, de leite, branco, e com amêndoas.. hmmm!!)
Até lá tenho algumas coisas já registadas na minha cabeça: a par do trabalho há toda uma tese para escrever, livros que quero ler, viagens para fazer, família e amigos para mimar, arquivar histórias que não nos levam a lugar algum, alimentar outras que tendem a fazer de nós pessoas melhores e, tenho ainda um corpo para cuidar... o meu!
Tanta coisa! Ui... que não vai ser fácil! ;-)