30 de dezembro de 2012

Desabafo II (the day after...)


Eu bem disse no final do post anterior (Desabafo II) que estava do contra e que depois me passava.

Pois bem.. já passou.

E por isso não posso deixar de vos desejar um:



Aproveito e colo aqui as sábias palavras de Carlos Drummond de Andrade.

"RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."

29 de dezembro de 2012

::: Boa notícia :::

Os gostos musicais, tal como outro qualquer gosto, é daquelas coisas que não se discute... ou se aceita ou se lamenta. :-)

Mesmo correndo o risco de não concordarem comigo... deixo-vos uma sugestão. Oiçam e, se puderem, vão ver.. ao vivo e a cores... dia 5 de Maio em Lisboa.

Eu não vou faltar! Porque A-D-O-R-O!!!






Desabafo II

Aqui me confesso...

Ainda que acabe por me divertir imenso... estas datas festivas (e previamente calendarizadas), como é o caso da passagem de ano, tiram-me do sério! :-(

Irrita-me um bocadinho ter de estar disponível para celebrar estas datas. Ok, não sou obrigada a celebrar.. posso muito bem vestir o meu melhor roupão e enrolar-me numa manta, deitada no sofá, frente à TV. Mas lá está... sinto que não o devo fazer. Nem me apetece! Afinal de contas... é uma data a celebrar!

Na verdade... hoje estou do contra.

Amanhã isto passa-me! ;-)

Desabafo I

Depois de uma vida (meia, vá) a cruzar-me com diferentes "espécies" não podia estar mais de acordo com o Umberto!


"No mundo há os cretinos, os imbecis, os estúpidos e os doidos.

- Falta alguém?
- Sim, nós os dois, por exemplo. Ou pelo menos eu, sem ofensa. Mas em resumo, vendo bem, seja quem for pertence a uma destas categorias. Cada um de nós de vez em quando é cretino, imbecil, estúpido ou doido. Digamos que a pessoa normal é a que mistura de maneira razoável todos estes componentes, todos estes tipos ideais.
"

Umberto Eco
in O Pêndulo de Foucault

28 de dezembro de 2012

Decisão Nocturna (ainda com "c")


E amanhã vai ser assim... Dançar! Dançar! Dançar!

Com ou sem chuva!


Quem vai fazer o mesmo??? :-)

Hoje dou-vos música...

Para um final de tarde (e de semana) que está a pedir o melhor dos colos ou dos ombros...
(o teu).

Birdy - People help the people

"A fiery throng of muted angels
Giving love and getting nothing back"

27 de dezembro de 2012

E por falar em Postas...

Portugal, qual carapau de corrida, está a ser vendido às postas.

Hoje lá se foi mais uma!!!

Franceses da Vinci ganham concessão


Ler notícia aqui.


"Especialistas" Portugueses

Que nos dias em que joga o Benfica, o (meu) Sporting ou o FCP surgem 'milhentos' treinadores de bancada... já todos sabemos. A questão é que... não nos ficamos por aqui.
Certamente que isto acontece em qualquer parte do mundo mas no caso, e falando deste 'piqueno' mundo que é Portugal, nós batemos recordes. Qual Maya, qual Paulo Cardoso... nós somos autênticos astrovidentes. E nunca auguramos nada de bom no que diz respeito à crise que vivemos no presente e às repercussões que terá no futuro (dos nossos filhotes). E a propósito disto...
Li o artigo do Alvim que (não obstante a loucura que o caracteriza e a simpatia - ou antipatia - que possam nutrir pela criatura) está no mínimo... excelente!
Apesar de extenso.. aqui fica:

"Estou com a sensação que o meu país está a empobrecer. Sinto-o não na fraca iluminação de Natal, mas justamente na das pessoas. Portugal anda triste, doente, preocupado, como se estivesse à espera do resultado de umas análises importantes. Portugal não se anda a sentir bem e enquanto bebe água com açúcar interroga-se sobre que doença será esta.

Será maligna, benigna, terá cura? Ao certo ninguém sabe, mas há sempre um professor karamba dentro de nós que nos faz adivinhar e dizer o que está certo: que isto será passageiro, que Portugal vai sair do euro, que a culpa foi do bpn, do Sócrates, deste governo, que a culpa foi dos Estados Unidos, que iremos juntar-nos a Espanha não tarda, que a culpa foi dos bancos, que foi da classe política, que foi de toda a gente menos de mim.

Não sei quem tem razão, mas tenho a certeza que Portugal é o país com mais especialistas que alguma vez o mundo conheceu. E curiosamente sobre tudo. E acreditem que me orgulho disso porque nenhum outro estado democrático (e mesmo sem o ser) poderá gabar-se disso. E nós podemos. Melhor ainda, Portugal apresenta estes extraordinários especialistas quando mais precisa deles, no timing portanto.

Que importa termos imensos especialistas em icebergues se já pouco neva na serra da Estrela? Que importa termos especialistas em petróleo se não o temos? Portugal tem-nos – e esta é que é a verdade – quando os deve ter. Veja-se quando desapareceu a Maddie, de repente tínhamos ou não 10 milhões de especialistas em criminologia neste país? Tínhamos ou não 10 milhões de inspectores da PJ de arma em punho e que sabiam a verdade e tudo o que tinha acontecido?

Veja-se agora a crise. É ou não é verdade que há agora 10 milhões de economistas nesta pátria? Dez milhões de pessoas que sabem justamente como erramos, que tinham avisado e que, mesmo não sabendo como se poderá resolver esta crise, sabem justamente o que vai acontecer. E não duvido que aconteça. Portugal tem esta singular qualidade: é especialista em tudo e em coisa nenhuma. E temo bem que se esteja a especializar mais nesta última."

(Fernando Alvim
Publicado originalmente no jornal i )

23 de dezembro de 2012

MERRY XMAS


[ Não há melhor presente do que o sorriso e o abraço dos que amamos. ]

Por isso, aqui fica o meu presente de natal:

Nat King Cole - Smile :)



13 de dezembro de 2012

É oficial!


Hoje o dia foi extremamente loooooongo. E por isso:

" - Ambrósio? Apetece-me algo... bom!!" ;)

E eis que....
...
..
.



Sim! Isto é quase tão bom como um Ferrero Rocher (ou quiçá melhor)... tenho dito! :)

E a boa notícia é que este menino vai voltar a Portugal em Março... dia 7, no Tivoli! (ver aqui

Yuppiii!!! :)

9 de dezembro de 2012

Desabafos de domingo à tarde

Somos todos guerreiros! Merecemos muito. E melhor. Merecemos que a vida nos surpreenda sempre pela positiva.

Merecemos acreditar que o amanhã nos guarda surpresas. Boas surpresas.

Hoje desfiz um nó... o nó da garganta. Ainda que o do peito se mantenha por mais um tempo. Nada como ele.. como tempo. Para nos ajudar a sarar as feridas que ficam de um início bom mas com um final pouco feliz (para mim, pelo menos).

Estou de coração (semi)desfeito. Mas igualmente orgulhosa por ter dado este passo. Que não sei para onde me leva. Provavelmente para lado nenhum. Mas qualquer lugar, mesmo o lugar do vazio, é melhor do que aquele onde me encontro agora.

De volta...

Depois de uns tempos longe daqui estou de volta.
Foram vários os motivos que me mantiveram afastada. O motivo maior, perdeu-se pelo caminho...

Para comemorar o regresso, aqui fica a mensagem do dia:

(retirado algures da net.. já não me lembro de onde)

Abreijos !

16 de setembro de 2012

15 de Setembro: um mal necessário

E defino como "mal" porque me entristece termos de chegar a este ponto. Ao ponto de termos representantes que a única coisa que representam são os seus interesses e não os de quem os elegeu.
Ao ponto de termos de sair às ruas, para lutarmos pelo que é nosso por direito.

Ainda assim.. foi lindo! É lindo juntar-mo-nos em massa, de corpo e alma, sem medos, um pouco por todo o país. E acima (ou apesar) de tudo... pacíficos*. É lindo ver que 1 milhão não desiste de si nem do seu país mesmo quando os ventos sopram contra.
Nós, Portugueses, marcamos a diferença.
Só é pena que quem nos desgoverna não reconheça isso. E, pior, não percebem que fazem parte de nós, do povo! E que merecemos o melhor na mesma medida, muito!... excepto que nos levem a mão ao bolso.
Eu estive lá ontem... e foi exactamente isto que vi:

"‎Há flores oferecidas aos polícias de choque, camisas Ralph Lauren ao lado de rastas até ao rabo, agricultores alentejanos de cajado com miúdos de cabelo à tijela a dormir às cavalitas. Há máscaras dos Anonymous ao lado da bandeira da "izquierda anticapitalista", há avôs e netos em passeio como quem vai ao jardim. Há os à rasca e a Manuela Moura Guedes de braço dado com Piet Hein, há malinhas Burberrys e polos Lacoste e botas das obras e calças sujas de tinta. Unhas pintadas de gel e calos nas mãos. Cheiro a suor, perfume e charros. Há malta de garrafa de cerveja na mão e mulheres de lenço na cabeça. Há carapinhas e nuances loiras à super-tia. Há cruzes negras e bandeiras da monarquia. O povo - todo o povo - saiu mesmo à rua." (Mafalda Anjos)

(pelas ruas de Lisboa)

NOTA: 1 milhão por todo o país! Isto quer dizer alguma coisa, não?


*à excepção das últimas horas, com uns e outros já em estado de descontrolo.. a desperdiçar tomates e a arremessar as pedras da calçada...

10 de setembro de 2012

9 de setembro de 2012

Podia ser de outra maneira... de uma maneira melhor!

Porque às vezes a ficção coincide com a realidade...


"Tomas constatava que a história do grande amor da sua vida não estava marcada por um "es muss ein" (tem que ser), mas antes um "es konnte auch anders sein": podia muito bem ser de outra maneira."

Milan Kundera, "A Insustentável Leveza do Ser"

6 de setembro de 2012

Imperdível !!!

E é apenas isto: Fashion's Night Out Lisboa.

Pouco mais há a acrescentar a não ser que na próxima semana, dia 13 de Setembro, algumas das principais artérias da nossa capital (como Av. da Liberdade e o Chiado) vão ser palco da noite mais fashion do ano.

"O relógio marca 19 horas. Mas, nesta noite, as portas não se fecham: acendem-se luzes néon, afina-se o volume do batimento eletrónico, erguem-se bandejas de morangos e distribuem-se flutes de champanhe (...) Levando o conceito de happy hour(s) a um extremo literal."

E até às 23h podemos fazer comprinhas (ou apenas lavar as vistas, vá) !!!

Saibam tudo aqui  e  aqui.

Divirtam-se! :)

2 de setembro de 2012

metáforas

"Parece que existe no cérebro uma zona perfeitamente específica que poderia chamar-se memória poética e que regista aquilo que nos encantou, aquilo que nos comoveu, aquilo que dá à nossa vida a sua beleza própria.
(...) as metáforas são perigosas. O amor começa com uma metáfora. Ou, por outras palavras, o amor começa no preciso instante em que, com uma das suas palavras, [alguém] se inscreve na nossa memória poética."

(Kundera, in A Insustentável Leveza do Ser)




Nota: E vezes há em que o amor começa com uma metáfora, torna-se numa hipérbole e... termina numa antítese.

29 de agosto de 2012

Vamos às compras?

Hoje o que proponho é que apontem na vossa agenda (mês de Novembro) este evento:


A par do que tem acontecido nos últimos meses no Campo Pequeno com outros "mercados", este parece-me ser mais uma grande iniciativa.

Bora lá!

28 de agosto de 2012

O que é o amor?

Gosto deste texto!!!

"Só sei que muito sei.

Tenho 30 anos e não sei nada sobre o amor. Gostava de poder dizer “quem me dera ter 20 anos e saber o que sei hoje”, mas seria pretensão. Porque não sei nada. Durante muito tempo achei que amor era viver com o coração nas mãos, no pescoço, no estômago, pronto a explodir e a projectar-se em mil pedaços. Gostar, gostar a sério, aquele gostar de paixão, só podia ser isso. Viver em ânsia o tempo todo, correr atrás, pedir, implorar, pedir de novo, pôr-me em bicos de pés e anunciar a minha presença. Fazer uma gestão de danos a todo o momento, tentar não incomodar, não estar a mais, dar, dar, dar e receber quase nada em troca. Achar que esse pouco era mais do que suficiente, que mais vale pouco do que nada. E foi isso. Achei sempre que pouco era melhor do que nada. A triste realidade é essa. Já não me lembro de quantas vezes me senti remediada, assim-assim, vai-se andando. De quantas vezes parti a alma e de quantas a voltei a colar. De quantas vezes me apaixonei e de quantas jurei para nunca mais. Que as coisas do amor não eram para mim e mais valia estar quieta. Uma treta. Nunca conseguir estar quieta. E via os acidentes emocionais a darem-se e não podia fazer nada para os evitar. Nem sequer fechava os olhos para não ver. Meti-me em muitas relações sem cinto de segurança, e depois achava estranho fazer mais uma fractura no espírito. As cicatrizes que para aqui vão. A verdade é que sempre fui uma crente, uma utópica, uma arrebatada. Uma totó, a palavra não é outra. Se calhar ainda sou, mas de aliança no anelar esquerdo. Afinal, amor podia ser outra coisa que não uma sofreguidão desatada, uma correria sem meta à vista. Afinal, comecei a perceber, amor era 50/50. E dias mais calmos. E tardes no sofá. E filmes, e séries, e amigos à mesa. E conversas, e planos, e os nomes dos filhos que se quer ter. E uma conta corrente, este mês pago eu a empregada e tu a conta da luz. E dizer que um cão num apartamento nem pensar. E voltar atrás e dizer que sim, haja espaço e boa vontade. E pegar num mapa e ver quanto mundo nos falta ver. E decidir quem desce a pé os três andares para deixar o lixo, quem se arrasta para tratar da louça, quem encaminha a roupa para os armários, quem atira com a carne para o forno (ontem fui eu, hoje és tu). Gosto deste amor. Gosto muito deste amor que me dá beijos quando chego a casa, que não vive imerso em dúvidas existenciais e pós-modernas, que há já algum tempo que sabe o que quer. E que me quer a mim. Disse-o no altar, à frente de todos. Estava lá e ouvi. Retiro o que disse. Tenho 30 anos e sei quanto baste sobre o amor. Quem me dera ter 20 e saber o que sei hoje"

[ Ana Garcia Martins (a Pipoca mais Doce) in Jornal Metro - 2011 ]

M...

M de Mango

M de Magnífico... este vestido!


LIKE!!!!

 

Nasceu um novo herói nacional

Ainda que se desconheça o seu nome, filiação ou residência (por constrangimentos da actividade profissional que exerce), um jovem empresário da vida fácil vê reconhecida alguma credibilidade na sua profissão quando, ainda que por coincidência, se vê a mãos "braços" com a carteira de Albert Jaeger, representante do Fundo Monetário Internacional.

Carteirista rouba representante da troika


Ler notícia aqui.


24 de agosto de 2012

Tudo a Nu !

Ok, ok... vamos lá tentar entender isto...


A imprensa britânica, nomeadamente o tablóide "The Sun" divulgou fotos do Príncipe Harry tal qual o menino veio ao mundo... pelo que se diz, esta publicação surgiu "em nome do interesse público".

Está certo! Algumas moças poderão ter interesse em partes, até à data mais escondidas, de sua alteza real o Sr. Príncipe. Quiçá alguns moços, até.

Eu só fico na dúvida... já que o menino estava nu... onde raio escondeu ele a coroa?! :-)

21 de agosto de 2012

Pingo Doce... começa a azedar!!!

Há umas horas tinha ouvido na rádio [e confesso... como estava a regressar da praia pensei que o sol tinha-me afectado em demasia a ponto de ter percebido mal] e agora voltei a ler a notícia, que passo a citar:

"Pingo Doce deixa de aceitar cartões em pagamentos inferiores a 20 euros*
O Pingo Doce vai deixar de aceitar, já a partir de 1 de Setembro, pagamentos com cartões de multibanco e de crédito em compras com valor inferior a 20 euros. Em nota escrita, que já começou a ser distribuída a alguns clientes, a empresa refere que a medida vai permitir uma poupança anual superior a cinco milhões de euros."

Pois a mim, aquilo que resta dizer é: ora o Pingo Doce deixa de aceitar cartões em compras com valor inferior a 20euros e eu.... deixo de ir ao Pingo Doce...

Estou certa que a poupança será maior... para eles e para mim! :)




* in http://economia.publico.pt/Noticia/pingo-doce-deixa-de-aceitar-cartoes-de-credito-e-de-multibanco-em-pagamentos-inferiores-a-20-euros-1559812

18 de agosto de 2012

"Loca" fico eu...

Desculpem mas... não resisti! :(
Estou há alguns minutos a tentar qualificar "isto" (!!!) e... não encontro adjectivos suficientes...
Estou a publicar não por ter ficado fã nem por se tratar de um mega hit... mas porque na minha humilde opinião trata-se de uma mega piroseira.. isso sim!
E porque estou estupefacta de como é possível, com tanta boa voz que anda para aí neste país, aqueles que pouco ou nada valem (vocalmente/musicalmente 'falando') terem pelo menos uma oportunidade...
Dele nunca tinha ouvido falar, ela... dizem que entrou no reality show e que já tinha tendência para fazer estas figuras menos felizes... Pelos vistos não é tendência... é "talento natural"
Oh God!!!



"Vida loca"?!.... "Loca" fico eu com estas coisas!!! E no caso... isto não é nada bom! ;)

16 de agosto de 2012

Em (boa?) forma !


Desconfio sempre destas coisas...
Pack de 38 tratamentos adelgaçantes?! Então a pessoa fica em forma por 50 euritos (contas arredondadas)?
Das duas uma... ou andamos a ser enganadas pelas clínicas X e Y ou... isto é uma grande tanga... de 38 tratamentos.... de 5minutos cada, onde 38 é o número que nos leva a perder a extraordinária 'quantia' de... 1cm... será?! 

Bem.. em todo o caso... (e apesar de não estar a ser patrocinada pela marca, lol) aqui fica o sítio:

14 de agosto de 2012

See you soon...


Saldos: LIKE!!!

Há que aproveitar os últimos dias de saldos.... a única coisa que é preciso: ter bom gosto e paciência... para escolher de entre as inúmeras piroseiras aquilo que realmente vale a pena.
Já dizia Coco Chanel: 

"Veste-te mal e reparam no vestido. Veste-te bem e reparam na mulher."


Somente...

"Voa coração. Ou então arde."

(Eugénio de Andrade)

As mulheres têm fios desligados

"Há uns tempos a Joana
- Pai, acabei um namoro à homem.
Perguntei como era acabar um namoro à homem e vai a miúda
-Disse-lhe o problema não está em ti, está em mim.
O que me fez pensar como as mulheres são corajosas e os homens cobardes. Em primeiro lugar só terminam uma relação quando têm outra. Em segundo lugar são incapazes de
- Já não gosto de ti
de
- Não quero mais
chegam com discursos vagos, circulares
- Preciso de tempo para pensar
- Não é que não te amo, amo-te, mas tenho de ficar sozinho umas semanas
ou declarações do género de
- Tu mereces melhor do que eu
- Estive a reflectir e acho que não te faço feliz
- Necessito de um mês de solidão para sentir a tua falta
e aos amigos
- Dá-me os parabéns que lá me consegui livrar da chata
- Custou-me mas foi
- Amandei-lhe daquelas lérias do costume e a gaja engoliu
- Chora um dia ou dois e passa-lhe
e pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar
(chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore)
ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas,
pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarradas à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é saber que durante uma semana estou safo
e depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. O Dinis Machado contava-me de um conhecedor que lhe aclarava as ideias
- As mulheres têm fios desligados
e um outro elucidou-me que eram como os telefones: avariam-se sem que se entenda a razão, emudecem, não funcionam e o remédio é bater com o aparelho na mesa para que comecem a trabalhar outra vez. Meu Deus, que pena me dão as mulheres. Se informam
- Já não gosto de ti
se informam
-Não quero mais
aí estão eles a alterarem a agressividade com a súplica, ora violentos ora infantis, a fazerem esperas, a chorarem nos SMS a levantarem a mãozinha e, no instante seguinte, a ameaçarem matar-se, a preseguirem, a insistirem, a fazerem figuras tristes, a escreverem cartas lamentosas e ameaçadoras, a entrarem pelo emprego dentro, a pegarem no braço, a sacudirem, a mandarem flores eles que nunca mandavam flores, a colocarem-se de plantão à porta dado que aquela puta há-de ter outro e vai pagá-las, dispostos a partes-gagas, cenas ridículas, gritos. A miséria da maior parte dos casais, elas a sonharem com o Zorro, com o Che Guevara ou eles a sonharem com o decote da vizinha de baixo, de maneira que ao irem para a cama são quatro: os dois que lá se deitam e os outros dois com quem sonham. Sinceramente as minhas filhas preocupam-me: receio que lhe caia na sorte um caramelo que passe à frente delas nas portas, não lhes abra o carro, desapareça logo a seguir por chichi-sede-fome-persiana-mal-descida-e-os-ladrões-percebes, não se levante quando entram, comece a comer primeiro e um belo dia
(para citar noventa por cento dos escritores portugueses)
- O problema não está em ti, está em mim
a mexerem na faca à mesa ou a atormentarem a argola do guardanapo, cobardes como sempre. Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. De Shubert. De Ovídio. De Horácio, de Virgílio. De Velásquez. De Rui Costa. De Einzenberger. Razoável, a minha colecção. Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo: fui cobarde, idiota, desonesto.
Fui
(espero que não muitas vezes)
rasca.
Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa-se de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros. O problema não está em ti, está em mim, que extraordinária treta. Como os elogios que vêm logo depois: és inteligente, és sensível, és boa, és generosa, oxalá encontres etc., que mulher não ouviu bugigangas destas? Uma amiga contou-me que o marido iniciou o discurso habitual
- Mereces melhor que eu
levou como resposta
- Pois mereço. Rua.
Enfim, mais ou menos isto, e estou a ver a cara dele à banda. Nem uma lágrima para amostra. Rua. A mesma lágrima para amostra. Rua. A mesma amiga para uma amiga sua
- O que faço às cartas de amor que me escreveu?
e a amiga sua
- Manda-lhas. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é so copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- E depois de ele se ir embora?
- Depois chorei um bocado e passou-me.
Ontem jantámos juntos. Fumámos um cigarro no automóvel dela, fui para casa e comecei a escrever isto. Palavra de honra que na janela uma árvore a sorrir-me. Podem não acreditar mas uma árvore a sorrir-me."

(António Lobo Antunes)

Somos metades... disto e daquilo !

"Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflicta em meu rosto num doce sorriso
que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.

(...)

E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também."

(Oswaldo Montenegro)

"Tristezas não pagam dívidas"

"Enquanto isto existir e eu possa ser sensível a isto - a este sol radiante, a este céu sem nuvens - não posso estar triste."

(Anne Frank)

"Sexo e a rapariga solteira"

“as boas raparigas vão para o céu, as más vão para todo o lado”

(Helen Gurley Brown*, ex editora da Cosmopolitan)

* "Tem no currículo o mérito de ter sido a primeira a levar para as páginas das revistas femininas as discussões sobre sexo, no seu "reinado" na Cosmopolitan, de 1965 a 1997. Defendia, sem pudor, que o prazer no sexo não era exclusivo para os homens e lutou pela liberdade sexual feminina. Desenhou, nas páginas da revista, o ícone da mulher moderna. E pelo caminho ainda salvou a revista da falência. (...) Helen tinha em Cleópatra o seu maior ídolo, via nela uma boa chefe e uma boa amante: a sua poção mágica para a felicidade." (in Público). Morreu hoje, aos 90 anos.

10 de agosto de 2012

Cultura Televisiva ?!

"DAR está-lhe no sangue"

Atentem neste cartaz:


Mas quem se lembra de colocar a fotografia da Carolina Patrocínio e acompanhar a mesma com o slogan "DAR está-lhe no sangue"??? Aii.... nem vou questionar o que é que a moça "Dá" !

Ainda assim.. a causa é nobre!!! :)

9 de agosto de 2012

Os animais não se medem pelo tamanho das suas trombas...


O que o Festival Paredes de Coura tem de bom?

Ora bem... assim de repente... resume-se a 5 palavrinhas:

[ The Temper Trap  ] e  [ Patrick Watson ]

Senão, reparem:



Quero !!!

(Zilian shoes)


Sons

Esta é muito boa! 
Para ouvir... acompanhada de sushi... em casa... à noite... "contigo" !



O cinema prejudica o amor (?)


"E o que tem de se fazer é abolir urgentíssimamente o braço das cadeiras no cinema, para que fiquemos mais juntos e todos se possam abraçar e fazer de duas cadeiras uma, de duas pessoas uma, de uma sala de cinema uma, sem que um braço intrusivo nos separe. Um braço que só serve para encaixar pipocas e separar gente.

Eu não quero pipocas, quero, sim, abraçar a pessoa que tenho ao lado sem que nada nem ninguém nos separe. Eu não quero um braço a mais, já tenho dois, obrigadinho, quando muito aceito outros dois que se unam aos meus. Quero, pois, que retirem este braço, que se promovam as cadeiras manetas no cinema, que se deixe cair um braço para se ganharem quatro. Ouçam-me que falarei agora alto: o braço das cadeiras já separou mais pessoas que o Muro de Berlim, que os beliches da Moviflor, que as políticas do Fidel.

O braço das cadeiras no cinema é Mao Tse Tung, é Estaline, é inquisição espanhola, é noite gélida em Berlim, é despedida para sempre no aeroporto. Daí ser tão urgente retirarmo-las, dispensando um braço, é certo, mas ganhando duas pernas entrelaçadas, duas bocas juntas, mãos livres para celebrar a liberdade e dois braços, quatro, os que houver, para que o filme nunca acabe na sala de cinema mas que corra connosco pelo corredor fora. Há, pois, um braço que nos separa do mundo. E não tenho dúvidas de que é este: o das cadeiras do cinema."

( de Fernando Alvim publicado no jornal i )

Tão simples quanto isto...

Um sorriso é a melhor forma de disfarçar um engano, garantir um beijo e baralhar os carrancudos.

! Sensatez !



Os ritmos do dia !

Bolas! Entro daqui a 15minutos! Já vou chegar atrasado/a....

Quantas vezes isto não acontece?!

Não porque o despertador não tocou mas porque ficámos aqueles "só mais 5 minutos" na cama... durante 45 minutos!

Os minutos da manhã são quase sempre contados... e histéricos... e cheios da pressa de fazer tudo. Porque há o banho para tomar; escolher a roupa... vestir... despir... vestir... despir... vestir (até à escolha final que coincidência ou não... foi o primeiro trapinho que experimentámos); comer qualquer coisa; lavar os dentes; tomar mais um banho (desta vez de perfume); ir para o trabalho (mas não sem antes parar para pôr combustível e comprar uma revistinha ou o jornal). Com isto só passaram 27 minutos depois da hora de entrada.. enfim, nada de especial comparado com aqueles dias em que até saímos 3 minutos e meio depois da hora! Exploradores!!! Somos mal pagos e ainda temos de fazer minutos extra...

Já os minutos da noite são arrastados... atrelados a momentos infinitos onde se acomoda a gelatinosa semivontade de nada fazer ou de fazer muito pouco. É aquele momento em que ainda temos uma série de coisas para fazer mas que se não se fizerem hoje podem fazer-se amanhã... acorda-se mais cedo e faz-se antes de ir para o trabalho.... e voltamos aos 27minutos...

Enfim... ritmos do dia... em certos momentos do dia parecem horas, noutros parecem segundos. Nuns sobramos, noutros faltamos...

Let's begin...

Eis o texto que serviu de inspiração a este blog:

"O Amor não é um jornal para embrulhar peixe"

"À falta de amor, o mundo deveria fazer uma requisição civil, dessas que se fazem por aí para tramar os sindicalistas. Contudo, a operação poderá vir a revelar-se difícil, porque a população civil existente pode muito bem não ser em número suficiente para suprimir tamanha carência, isto é, seria a mesma coisa do que querer ganhar dinheiro onde ele não existe. E é pena. Uma das grandes vantagens do amor, sobretudo em tempos de austeridade como esta que vivemos, é ser justamente de graça. Acho de resto muita piada às pessoas que dizem “Não há dinheiro que pague o amor que sinto por ti!”, ora com franqueza, o amor não custa dinheiro algum, “Tenho todo o amor do mundo”, pudera, então não haveria de ter, isto sendo de graça levasse tudo o que houver. No entanto, sendo gratuito, o amor é das poucas coisas no mundo que não se pode comprar. E desenganem-se os que pensam ao contrário, esses casos de prostituição sentimental que todos conhecem e que poderiam muito bem contrariar o que agora digo, pois isso é outra coisa. E essa coisa não é amor. Se calhar compraram sexo, uma companhia diária, alguém para estar consigo o tempo todo, mas nunca o amor, porque mesmo que a outra pessoa o queira de facto dar, ela saberá tão bem quanto nós, que não pode dar uma coisa que não tem. Como o dinheiro, lembram-se? Contudo, por ser de graça, é que se inventaram problemas a ele associados de forma a que nunca o subestimem e vulgarizem e o deixem no banco do autocarro tal qual um jornal que no limite serve para embrulhar peixe. O amor não é um jornal desses e mesmo gratuito não se quer ao abandono. O amor é de graça sim, mas nenhum dinheiro do mundo o poderá comprar."

( de Fernando Alvim em http://esperobemquenao.blogspot.pt )